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06/12/2022
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A alta do 3º trimestre, além de ser superior à registrada pela economia nacional também foi melhor no segmento industrial.
Construção Civil Cresce 1,1% e Supera Crescimento da Economia Nacional
A alta do 3º trimestre, além de ser superior à registrada pela economia nacional também foi melhor no segmento industrial.
A alta do 3º trimestre, além de ser superior à registrada pela economia nacional em igual período (0,4%), também foi melhor no segmento industrial:
- Indústria geral (0,8%);
- Indústrias extrativas (-0,1%);
- Indústrias de transformação (0,1%);
- Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,6%).
Em todas as bases de comparação a construção civil obteve resultados melhores do que a economia nacional.
No 3º trimestre de 2022 em relação a igual período do ano passado o setor cresceu 6,6% enquanto o País apresentou expansão de 3,6%.
No acumulado dos três primeiros trimestres de 2022 (em relação a iguais meses de 2021), a alta da construção foi de 8,2% e a do País de 3,2%.
Já a taxa acumulada nos últimos quatro trimestres, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, demonstra alta do setor de 8,8% e o País 3,0%.
Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, os dados da Sondagem da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da CBIC, e os resultados do emprego formal, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, já demonstravam que o setor mantém o seu crescimento, contribuindo com a economia nacional.
A economia nacional cresceu 1,3% no 1º trimestre de 2022, 1,0% no 2º trimestre de 2022 e 0,4% no 3º trimestre do ano (número inferior ao projetado pelo mercado): 0,6%.
Para Vasconcelos, o menor crescimento da economia mundial, os conflitos entre Rússia e Ucrânia, e o efeito dos juros altos no País (política monetária restritiva), ajudam a explicar esse resultado.
Apesar disso, é preciso destacar que a economia segue resiliente, com o mercado de trabalho demonstrando aquecimento.
“Os números da construção continuam demonstrando a sua relevância para a economia nacional e a sua importância socioeconômica, pois os seus resultados positivos estão sendo traduzidos em maior geração de emprego e renda no país”, frisou Vasconcelos.