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20/05/2021
Notícias de Mercado
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Mercado imobiliário digitaliza-se na pandemia

Novo Normal: Mercado imobiliário digitaliza-se na pandemia

As mudanças de hábito impostas pela pandemia e a perspectiva de que outras tragédias do mesmo tipo possam acontecer em um curto espaço de tempo, aliada às condições macroeconômicas, especialmente a taxa de juros em níveis moderados para os padrões brasileiros, fez com que o mercado imobiliário se destacasse nos últimos 14 meses.

Em um mercado “de confiança”, onde a indicação vale muito, a digitalização representou mais do que a adoção de tecnologia em gestão ou processos. Trouxe também, uma nova mentalidade e, por incrível que pareça, a afirmação de valores tradicionais ao mesmo tempo.
O novo normal das imobiliárias é na velocidade do bits e na confiança do fio do bigode.

Burocracia dos contratos de aluguel ainda é grande vilã
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) estima que as vendas de imóveis devem crescer cerca de 35% em 2021 sobre 2020. Em 2020, apesar da crise econômica e sanitária decorrente da pandemia, o setor avançou, de acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 26% em relação a 2019.

Os resultados positivos, porém, não significam – nem de longe – uma vida tranquila para as imobiliárias. O primeiro grande impacto foram as medidas de distanciamento social, que impediam as tradicionais visitas aos imóveis. A isso soma-se a própria digitalização da gestão das empresas, já que, fechados, os escritórios precisavam funcionar de maneira remota.


Segundo o CEO da Epar Tecnologia e Gestão – empresa especializada em gestão de contratos imobiliários -, Eduardo Luiz, entre os maiores problemas enfrentados por imobiliárias e inquilinos, está a burocracia dos contratos de aluguel e as divergências durante todo o curso da contratação. 


As imobiliárias digitais surgiram então como uma resposta às mudanças nos hábitos de consumo do mercado imobiliário. Em contrapartida ao sistema tradicional, na imobiliária digital, o cliente pode encontrar o imóvel que melhor atende sua necessidade de forma mais livre e prática, realizar vistorias sem transtornos e ficar livre de fiadores.

“O que estamos chamando de digitalização é tirar as pendências do dia a dia e economizar o tempo que não era dedicado ao negócio. As empresas estavam acostumadas com o modelo tradicional e a pandemia mudou isso. A maioria não estava preparada para o home office, por exemplo. A pandemia acelerou o processo que estava em vias de ser feito, mas que era postergado. As relações imobiliárias hoje são digitais. Não há mais necessidade de uma grande estrutura física. A função da imobiliária não é vender, é atender a um sonho. A experiência do cliente conta. A tecnologia tem que tornar o caminho mais fácil. Tratando da burocracia, a Epar deixa a imobiliária livre para fazer o papel dela, que é atender o cliente. É uma mudança de pensamento e, principalmente, de ação”, afirma Eduardo Luiz.
 

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