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19/01/2022
Notícias de Mercado
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Imóveis: preços devem subir menos em 2022; o que esperar do mercado imobiliário?

No ano novo, o valor dos imóveis residenciais deve aumentar a passos mais moderados, quando comparamos com 2021, segundo empresários e analistas do setor. Neste ano, a razão principal que causou os aumentos foi o crescimento acentuado nos custos de matérias de construção, em especial, do aço e do cimento, fazendo com que as incorporadoras tivessem que repassar o custo para os consumidores como forma de preservar as margens. 

 

O INCC (Índice Nacional dos Custos de Construção), cresceu 14,7% no período de 12 meses completados em novembro deste ano. Itens em especial contribuíram mais para este aumento, como por exemplo, os matérias metálicos. Este insumo teve um aumento de 57,8% no período citado.

Repassar os custos aos consumidores foi uma estratégia assertiva no últimos meses, uma vez que o mercado passava por um bom momento, com financiamentos a juros bem abaixo da média histórica, o que balanceava o preço mais elevado nos estandes. 

Porém, esse cenário já mudou. Há poucos meses, os consumidores conseguiam pegar um empréstimo para compra da casa própria com juros entre 6% e 7% ao ano, diferentemente de agora, em que o patamar está girando em torno de 9% a 10% ao ano.

Isso faz com que suba a percepção de que as finanças dos consumidores estão prejudicadas, o que pressiona também a inflação. 

 
  • No terceiro trimestre, o volume de vendas de imóveis nas incorporadoras diminuiu, demostrando uma dificuldade maior das empresas de escoar as unidades que ainda santo sendo construídas. 
  • “A sensação é que os aumentos de preços estão batendo no teto. As vendas já não estão respondendo tão bem e isso sugere que o setor precisa de um respiro”, disse Bruno Mendonça, analista de construção civil do Bradesco BBI, ao Estadão.

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